Benefícios

Não utiliza Área Doadora

A partir da cobertura da lesão com a prótese de polipropileno, a TF permite que o organismo realize completamente a sua própria cicatrização por segunda intenção, de forma protegida e sem a necessidade de utilizar uma área doadora íntegra para enxertos e retalhos.

Assim, há um processo de cicatrização mais fisiológico e menos intervencionista, obedecendo ao tempo e às etapas necessárias até a completa epitelização da lesão, que resultará em uma cicatrização mais estética, guardando as características próprias da região.

Economia para as redes pública e privada de saúde

A TF promove um tratamento de baixo custo, uma vez que utiliza materiais amplamente disponíveis e baratos, dispensa terapias de alto custo, torna desnecessários os desbridamentos cirúrgicos seriados e reduz o tempo de internação e o uso de antibioticoterapia endovenosa.

Cura para o Pé Diabético

Finalmente descobrimos a cura para essas feridas tão mutilantes, cujos tratamentos disponíveis, até então, ofereciam medidas eficazes para o seu controle, mas que dificilmente promoviam o fechamento definitivo da ferida.

O tratamento através da Técnica de Figueiredo é indolor e promove uma solução definitiva para as feridas em pacientes diabéticos.

Imediatamente após a aplicação da TF, a ferida entra em processo de regressão em relação a seu tamanho, visto que a técnica promove o combate à infecção local e, de forma concomitante, inicia as etapas de cicatrização até a sua completa epitelização.

Todo o tratamento é feito com o paciente em seu domicílio e as trocas de curativos, completamente indolores, são feitas com facilidade somente uma vez por semana. Sendo assim, há diminuição da ocupação dos familiares, que ficavam sobrecarregados com deslocamentos e curativos diários, preconizados pelos tratamentos habituais.

Evita amputações

A perda da cobertura cutânea de um membro ou de uma área do corpo, seja por um traumatismo agudo ou por uma ferida crônica, expõe estruturas que entrarão em processo de necrose até que se torne inviável a sua manutenção.

A Técnica de Figueiredo promove cobertura e proteção imediatas ao ferimento, evitando a morte tecidual subjacente e, consequentemente, amputações de membros acometidos.

A TF é também extremamente eficaz no tratamento de infecções, evitando amputações por causas infecciosas, como osteomielites agudas e crônicas.

Revolução no tratamento das fraturas expostas

Os benefícios para a traumatologia são incontáveis, uma verdadeira revolução no tratamento de pacientes com fraturas expostas e perdas cutâneas, nas urgências de grandes prontos socorros do Brasil e do mundo.

Os pacientes com fraturas do tipo III B de Gustilo ficavam internados por um período médio de 3 meses, visto que precisavam de uma sequência de tratamentos realizados por diferentes profissionais, em diferentes tempos, durante o período de internação. 

O primeiro procedimento para controle de danos era feito pelo Ortopedista de plantão, que colocava um fixador externo e fazia um curativo no local da perda cutânea. O paciente aguardava, internado, a disponibilidade de um especialista para realizar um segundo procedimento cirúrgico, que seria um retalho cutâneo para cobertura da exposição óssea.

Em caso de sucesso do segundo procedimento e viabilidade do retalho cutâneo, após um período raramente inferior a 30 dias, o paciente estaria apto para o terceiro procedimento cirúrgico, de conversão do fixador externo para uma osteossíntese interna definitiva da sua fratura.

Considerando o fato de ser comum esse tipo de fratura evoluir com infecção local e osteomielite, o tempo estimado de tratamento e internação desse paciente pode ser extremamente alongado e as sequelas definitivas, muito mais abrangentes.

Diante disso, vem a explicação para a revolução no tratamento desse tipo de lesão. Lançando mão da Técnica de Figueiredo, o Ortopedista de plantão será capaz de realizar o tratamento definitivo da lesão, em um único procedimento cirúrgico, executando a osteossíntese interna da fratura e promovendo a cobertura imediata da ferida com a prótese de polipropileno, como preconizada pela TF.

Dessa forma, o paciente terá alta hospitalar em um período médio de 3 dias, com um risco muito menor de infecção. Continuará o tratamento em seu domicílio, apenas fazendo as trocas dos curativos sobre a prótese, de forma indolor e somente a cada 7 dias.

Em resumo, após a TF, o tempo de internação do paciente com fratura exposta IIIB de Gustilo caiu de 3 meses para 3 dias e a sequência de procedimentos cirúrgicos foi reduzida a uma única intervenção definitiva, realizada no primeiro atendimento, reduzindo sobremaneira o risco de infecções e sequelas funcionais.