História da TF

O tratamento de grandes lesões e extensas perdas cutâneas em pacientes traumatizados sempre foi um desafio para nós, cirurgiões.


Os retalhos cutâneos microcirúrgicos, considerados como padrão ouro para o tratamento desse tipo de lesão, vêm sendo cada vez mais aprimorados ao longo dos anos. Além do refinamento técnico na execução dos retalhos consagrados, novas áreas doadoras no corpo humano estão sendo descobertas e exploradas como fontes seguras.


Os treinamentos constantes e aprimoramentos das técnicas microcirúrgicas propiciam maior sucesso na execução dos retalhos e diminuem o índice de perda desses tecidos. Por tudo isso, é bastante natural que se olhe, durante tantos anos, somente na direção dessa possibilidade de tratamento para as grandes perdas cutâneas.


Acontece que, pelo fato de estarmos nos tornando mais habilidosos e assertivos na execução dos procedimentos microcirúrgicos, nos sentimos encorajados a buscar uma área doadora, cada vez mais distante do local da ferida.


Necessariamente, precisamos parar e pensar se estamos na direção correta, sobretudo por estarmos em alta velocidade nesse caminho.