Tratamento de Pé Diabético

Dentre as complicações mais importantes da diabetes mellitus, destaca-se o pé diabético.

Atualmente, o tratamento das feridas baseia-se em desbridamentos seriados e curativos diários.

Entretanto, o controle da evolução das ulcerações é difícil, devido às condições sistêmicas do paciente, às infecções recorrentes nas lesões e à associação com osteomielite, sendo frequentemente necessária a internação do paciente para cirurgias e antibioticoterapia endovenosa.

Os tratamentos disponíveis, quando bem-sucedidos, promovem estabilização da lesão, mas dificilmente o fechamento completo da ferida. Além disso, quando não são seguidos da forma adequada, seja pelo custo alto, seja por falhas no transporte do paciente da rede pública, ou por dificuldade de cuidados pelos próprios familiares sobrecarregados, os resultados acabam não sendo o esperado. Por tudo isso, o desfecho, em muitos casos, tem sido a amputação do membro acometido.

A Técnica de Figueiredo promove a cura do pé diabético. Após o amplo desbridamento cirúrgico e a aplicação da prótese de polipropileno, há imediata estabilização da progressão da ferida, combate ao processo infeccioso e início do processo de cicatrização de forma concomitante.

A adesão ao tratamento é muito alta, visto este que é completamente indolor. A prótese permanece cobrindo a ferida até o seu completo fechamento e os curativos para limpeza externa da prótese e ao redor da lesão são realizados somente uma vez a cada semana.

Para esses curativos semanais são necessários apenas álcool 70%, gaze e atadura de crepom, e esses procedimentos podem ser facilmente realizados por familiares, evitando deslocamentos diários dos pacientes e mantendo-os em domicílio.